Reconhecida pela OMS, Síndrome de Burnout passa a ser doença ocupacional em 2022

Até o ano de 2021 a OMS – Organização Mundial de Saúde classificava a Síndrome de Burnout como uma doença de relacionada à organização do modo de vida do indivíduo. No entanto, a partir de janeiro de 2022, a patologia está oficializada como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”.

A Síndrome de Burnout (o termo burnout, em tradução livre, significa “esgotamento no trabalho”), ou Síndrome do Esgotamento Profissional, é um distúrbio psíquico registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde). Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocados por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.

A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso e os profissionais da área da saúde estão entre os que correm risco maior de desenvolver o transtorno.

O sintoma típico da Síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.

Fonte: (com informações de CUT Brasil e Conjur)