Debate “Tolerância zero ao assédio moral e sexual” orientou trabalhadoras

O debate virtual “Tolerância zero ao assédio moral e sexual” promovido pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais do RS (Sindiserf/RS), na noite de terça-feira (27), reuniu diversas trabalhadoras do setor público e privado. O objetivo do evento era pontuar as características dessa conduta, bem como os mecanismos que os trabalhadores podem utilizar para denunciar.

“Vivemos um momento em que o assédio moral e sexual no trabalho tem se manifestado com uma ferramenta de gestão e os sindicatos, mais do que nunca, devem ser o lugar de acolhimento da vítimas e de buscar soluções para esse grave problema”, afirmou Juliane Durão, advogada do Escritório Woida que foi uma das debatedoras no evento.

Entre diversos tópicos abordados na conversa, foi elucidado o que caracteriza o assédio moral e o assédio sexual, e também como o funcionário pode e deve proceder nessas situações. Ainda nessa linha, a advogada Juliane Durão ressalta: “Agora com a CIPA temos mais um instrumento para cobrar mudanças na gestão de pessoal das empresas sejam privadas ou públicas. Práticas de assédio no trabalho não são toleráveis.”

“Foi um encontro muito importante para levar conhecimento e informação sobre o tema”, garante a secretária adjunta de Assuntos Jurídicos do Sindicato e empregada da Ebserh no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), Vera Regina Gomes da Rosa.

Além de Durão, também foram debatedoras a secretária de Mulheres da CUT-RS, Mara Weber; a secretária geral da CUT-RS, Vitalina Gonçalves; e a secretária geral do Sindiserf/RS, Eleandra Raquel da Silva Koch.

Fonte: Sindiserf/RS

Edição: Escritório Woida, Magnago, Skrebsky, Colla e Advogados Associados